A preclusão consumativa é um instituto jurídico que se relaciona diretamente com o princípio da segurança jurídica. Trata-se de uma forma de limitação temporal do exercício do direito processual, que impõe a parte a obrigação de praticar determinados atos em momentos específicos do processo, sob pena de perder a oportunidade de fazê-lo posteriormente. Essa preclusão encontra-se dividida em três tipos: temporal, lógica e consumativa. Esta última é a mais comum e ocorre quando a parte não aproveita adequadamente as oportunidades que o processo lhe oferece. A partir do momento em que essas oportunidades se encerram, a parte não poderá mais praticar o ato processual que deixou de fazer anteriormente. Assim, a preclusão consumativa tem como objetivo evitar que as partes fiquem indefinidamente postergando a prática dos atos processuais, sem respeitar prazos e etapas do procedimento. Isso acaba por tornar o processo mais célere e eficiente, conferindo-lhe maior credibilidade e segurança jurídica. Em resumo, a preclusão consumativa é um importante instrumento jurídico que garante que o processo seja conduzido de forma justa e equilibrada. Ao impor limites temporais à prática dos atos processuais, evita-se que as partes se valham de manobras processuais para prolongar a resolução do litígio. Por isso, é fundamental para a efetividade da Justiça e a proteção dos direitos e interesses das partes envolvidas.